sábado, 14 de maio de 2011

Pedras nos rins?

Como se desenvolvem as Pedra nos Rins (Cálculo Renal)

O surgimento de Cálculo Renal (Pedra nos Rins) decorre de um complexo processo biológico, do qual pouco se sabe, apesar dos grandes avanços da medicina neste segmento. Atualmente, constata-se que modificações nas dietas alimentares, decorrentes da industrialização alimentícia, criando alimentos mais proteicos, mais ricos em sal e carboidratos, propiciaram um incremento no aparecimento de cálculos renais, ou seja, as tão popularamente conhecidasPedras nos Rins.

Toda a pessoa que desenvolve Pedras nos Rins, tem relação direta com uma ou diversas características causadoras das Pedras nos Rins, como:
  • Epidemiológicos, ou seja, idade, ambiente, tipo de dieta, sexo, cor, herança;
  • Anomalias urinárias, ou seja, pouca urina, alterações do pH e saturação de sais;
  • Falta de elementos inibidores da formação de pedras, são eles: pirofosfato, glicosaminoglicans, proteína de Tam Horsfall, nefrocalcina, citrato e magnésio;
  • Mudanças metabólicas, como: calciúria, uricemia, calcemia, oxalúria, uricosúria, hipomagnesúria, cistinúria, citratúria;
  • Mudanças urodinâmicas e anatômicas;
  • Infecção urinária.
O volume urinário diminuído consiste no principal fator na formação de cálculos, dentre todas as anomalias na composição urinária. Advém de uma hidratação inapropriada que pode ser a única mudança encontrada naqueles que têm litíase. A quantidade de urina constantemente inferior a 1 litro acontece por hábitos alimentares inadequados ou situações ambientais desfavoráveis, como o clima excessivamente seco, trabalho em ambiente demasiadamente seco, como cozinhas, aviões etc. que facilitam a supersaturação urinária dos sais que dão origem a formação das Pedras nos Rins.

Principais variações e elementos das Pedras nos Rins:


CÁLCIO - Um número superior a 80% daqueles que formam Pedras nos Rins, formam-nas por cálcio. A grande maioria, têm uma elevação da presença de cálcio na urina, ou seja, hipercalciúria e ou elevação da presença de cálcio no sangue, denominada hipercalcemia.


MAGNÉSIO - É um fator que atua na urina coibindo a cristalização. Assim, quando o magnésio presente na urina é inferior a 50 mg a cada 24h, denominado magnesiúria, o desenvolvimento de Pedras nos Rins pode vir a ser facilitado.


OXALATO - Apesar do oxalato na urina apresentar-se normal, muitas vezes asPedras nos Rins de cálcio vem a ter oxalato na sua formação.


CISTINA - A cistina dissolve com dificuldade na urina, porisso, ela facilita a formação de Pedras nos Rins por razão de supersaturação.


ÁCIDO ÚRICO - A Pedras nos Rins causadas por ácido úrico puro se desenvolvem em algo proximo de 5% da população global, exceto no mediterrâneo e países árabes, local onde as taxas chegam a atingir até 30%. 25% dos pacientes com gota de ácido úrico podem apresentar Pedras nos Rinsderivadas de ácido úrico.


CITRATO - Excreção diária inferior a 450mg caracteriza hipocitratúria. Mulheres, crianças e idosos excretam uma quantidade maior de citrato. Agente formador dePedras nos Rins, a Hipocitratúria isolada, se desenvolve em algo próximo a 5% das nefrolitíases, sendo eventualmente a única modificação metabólica localizada nestes pacientes.

QUINTA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2009

Pedra nos Rins

Cálculos renais, ou pedras nos rins, são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina. Sua presença pode passar despercebida, sem sintomas, mas pode também provocar dor muito forte que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção da região inguinal. É uma dor que se manifesta em cólicas, isto é, com um pico de dor intensa seguido de um certo alívio. Em geral, essas crises podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos e requerem atendimento médico-hospitalar.

Diagnóstico
Além das evidências clínicas (dor intensa e sinais de sangue na urina), cálculos renais podem ser diagnosticados por Raios X de abdômen, ultra-som ou pela urografia excretora, um exame mais específico das vias urinárias.

Sintomas
·Sangue na urina;
·Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
·Necessidade mais freqüente de urinar;
·Infecções urinárias.

Tratamento
·Ao contrário do que se recomendava no passado, durante as crises deve ser evitada a ingestão exagerada de líquidos. Liquido em excesso pode aumentar a pressão da urina no rim e, conseqüentemente, aumentar as dores. Medicamentos podem ser indicados apenas pelo médico levando em conta a causa da formação dos cálculos. Durante as crises, é indicado o uso de analgésicos e antiinflamatórios potentes para aliviar a dor que é extremamente forte, quase insuportável;
·Litotripsia, ou seja, bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo o que torna sua eliminação pela urina mais fácil;
·Cirurgia percutânea ou endoscópica: por meio do endoscópio e através de pequenos orifícios, o cálculo pode ser retirado dos rins após sua fragmentação;
·Ureteroscopia: por via endoscópica, permite retirar os cálculos localizados no ureter.

Recomendações
·Beba muita água regularmente. De dois a três litros por dia. Essa é a medida mais importante para prevenir cálculos renais;
·Utilize um filtro de papel quando houver a possibilidade de estar eliminando um cálculo. A análise de sua composição pode orientar o médico na escolha do tratamento mais adequado;
·O uso de medicamentos contra dor deve ser prescrito pelo médico. Alguns deles são desaconselháveis para pessoas com problemas estomacais ou para gestantes;
·Controle a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio se os cálculos forem formados por excesso de ácido úrico ou cálcio;
·Não se automedique nem faça o próprio diagnóstico. Procure atendimento médico, especialmente se tiver dores intensas nas costas ou no abdômen e sinais de sangue na urina.

Causas
·Volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais;
·Grande quantidade de cálcio, fosfatos, oxalatos, cistina, ou falta de citrato;
·Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da glândula paratireóide;
·Infecções urinárias;
·Alterações anatômicas;
·Obstrução das vias urinárias.

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