quinta-feira, 12 de maio de 2011

Patrik


Morre menino que fez transplante de coração no RJ

Patrick Alves estava em estado crítico e necessitava de suporte respiratório.
Ele foi submetido à cirurgia em 15 de abril, no Instituto Nacional de Cardiologia.

Do G1 RJ
Patrick coração artificial (Foto: Reprodução / TV Globo)Menino Patrick morreu quase um mês após cirurgia
de coração (Foto: Reprodução / TV Globo)
Quase um mês após um transplante de coração, o menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, morreu na noite desta terça-feira (10). As informações foram confirmadas pela assessoria do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
O pai do menino, Luis Claudio Alves, informou que entre as causas da morte estão choque cardíaco e insuficiência renal. Ele faleceu por volta de 19h40. O corpo do menino será cremado na sexta-feira (13) no Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio.

Em nota oficial divulgada na noite desta terça-feira, o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) informou que Patrick morreu de falência múltipla de órgãos, decorrente de uma infecção provocada por uma pneumonia.
Menino não respondia bem ao tratamento
Mais cedo, o hospital divulgou um boletim médico que dizia que o paciente não respondia bem ao tratamento. Patrick foi submetido à cirurgia em 15 de abril, no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.
Os médicos explicaram, nesta terça-feira, que Patrick estava em estado crítico e necessitava de suporte respiratório e renal. O menino piorou no último fim de semana.
Em 29 de abril, os médicos chegaram a avaliar a possibilidade de reduzir a sedação no paciente, o que não aconteceu.
Patrick foi a primeira criança do Brasil a conviver com um coração artificial por cerca de 30 dias. O diretor do INC, Marco Antonio Mattos, explica que Patrick sofria de uma doença genética chamada miocardiopatia restritiva. Desde então, ele teve dois coágulos no coração e o órgão acabou se deteriorando, após uma das cirurgias para a retirada do coágulo. O coração artificial poderia ficar no corpo da criança por até três meses.

4 comentários:

  1. Choque cardiogênico?
    O choque cardiogênico caracteriza-se por um estado de baixa perfusão tecidual com adequado volume sanguíneo intravascular, devido à dificuldade na contração do músculo cardíaco, comprometendo o débito e o suprimento dos diversos tecidos. Constitui-se na manifestação mais grave de falência do ventrículo esquerdo (VE)

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  2. Insuficiência renal?
    A insuficiência renal é a falência do rim, é a impossibilidade de realizar suas funções de maneira satisfatória.

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  3. A função do rim

    O rim é o órgão responsável pela filtragem do sangue, retirando do sangue a uréia, o ácido úrico, o fósforo e o hidrogênio. Além disso, reabsorve albumina, sódio, potássio e cálcio.

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  4. Miocardiopatia restritiva

    A miocardiopatia restritiva é um grupo de perturbações do músculo cardíaco que se caracterizam por uma rigidez das paredes ventriculares (que não estão necessariamente espessadas), o que provoca uma resistência ao enchimento normal do sangue entre os batimentos.

    É a forma menos frequente de miocardiopatia e partilha muitos traços com a miocardiopatia hipertrófica.

    A sua causa é desconhecida. Num dos seus dois tipos básicos, o músculo cardíaco é gradualmente substituído por tecido cicatricial. No outro tipo, o músculo é infiltrado por uma substância anómala, como os glóbulos brancos do sangue.

    Outras causas de infiltração podem ser a amiloidose e a sarcoidose. Se o organismo contém muito ferro, este acumula-se no músculo cardíaco, como uma sobrecarga de ferro (hemocromatose). Por último, esta miocardiopatia poderá também ser consequência de um tumor que invada o tecido cardíaco.

    Devido à resistência que o coração opõe ao enchimento, o volume bombeado é suficiente quando o doente está em repouso, mas não o é quando está a fazer um esforço

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