A vasopressina, também conhecida como argipressina ou hormônio antidiurético (HAD, em inglêsADH, antidiuretic hormone), é um hormônio humano secretado em casos de desidratação; fazendo com que os rins conservem a água, concentrando e reduzindo o volume da urina. Este hormônio é chamado de vasopressina, pois aumenta a pressão sanguínea ao induzir uma vasoconstrição moderada sobre as arteríolas do corpo. O ADH atua no néfron, favorecendo a abertura dos canais deaquaporinas no Túbulo Contorcido Distal, impedindo que a água seja eliminada pelo Ducto Coletor.
A vasopressina é secretada pela neuroipófise (porção posterior da hipófise), mas é produzida por células nervosas do hipotálamo que estendem seus axônios até a neuroipófise.
O álcool (do consumo de bebidas alcóolicas) suprime a produção do ADH, aumentando a diurese
roblemas causados por produção errada de ADH
Pessoas com insuficiência cardíaca podem ter seus receptores superestimulados, que por sua vez estimulam a produção do HAD. Esta síndrome é conhecida como "síndrome de secreção inadequada de HAD", "hormônio antidiurético de secreção inadequada", "síndrome da secreção inadequada de vasopressina", "síndrome de schwartz-bartter" ou simplesmente de SIHAD. Esta síndrome, em raros casos pode também ser produzida por uma doença do hipotálamo.A parte do outro lado, a falta de produção do HAD causa a Diabetes insípidus.
Após expediente em hospital, parteira dá à luz em banheiro de casa
Britânica Claire Clarke-Wood, de 28 anos, usou o espelho de maquiagem da mãe para guiar seu próprio parto com a ajuda do marido
Foto: BBC
Claire Clarke-Wood com o bebê após o parto
Uma enfermeira especializada em partos deu à luz no banheiro de casa pouco após ter terminado seu expediente de 13 horas em um hospital no sul de Londres.
Claire Clarke-Wood, de 28 anos, usou o espelho de maquiagem da mãe para guiar seu próprio parto com a ajuda do marido.
As contrações começaram tão rapidamente que não havia tempo de retornar ao Croydon University Hospital onde, horas antes, a parteira havia auxiliado o nascimento de diversos bebês.
"Comecei a sentir dores nas costas, mas achei que fosse minha coluna", disse. A menina, que ganhou o nome de Esmay, nasceu antes da chegada dos paramédicos.
"Eu havia brincado com meus colegas. Imagine se eu acabo tendo de fazer o meu próprio parto? Mas nunca imaginei que isso pudesse acontecer", disse a britânica à BBC.
Esmay nasceu três semanas antes da data prevista com pouco mais de 3 quilos.
ou-se costume, a apresentação de falsos ensinos sobre o Concílio
de Laodicéia, visando tirar-lhe toda autoridade legislativa
para a igreja romana. O intuito é evidente: enfraquecer nossa
argumentação baseada em um dos cânones votados por aquele sínodo
da igreja apostatada. Veremos, no entanto, como também essa
investida não atinge os objetivos, e falha completamente.
Quem
lê nossa literatura percebe que, de fato, costumamos
citar o Concílio de Laodicéia como outroforte sustentáculo da implantação da observância
do falso dia de repouso. Essa assembléia eclesiástica,
cuja data mais admissível é 364 d.C., depois de alguma
discussão sobre a disparidade do dia de guarda, e
motivada em parte pela vigência do edito constantiniano,
estabeleceu no Cânon 29:
"Os
cristãos não devem judaizar e descansar no sábado,
mas sim trabalhar neste dia; devem honrar o dia do
Senhor e descansar, se for possível, como cristãos.
Se, entretanto, forem encontrados judaizando, sejam
excomungados por Cristo." - Hefele, History of
the Councils of the Church, vol. II, livro 6,
sec. 93, pág. 318.
Aí
está, com a maior fidelidade possível, a transcrição
do Cânon 29, legislado sobre o dia de guarda. Os cristãos
fiéis observavam o sábado. Contudo a apostasia gradual
já se manifestava com certa ascendência nos meios
eclesiásticos, tendo tomado vigoroso impulso com o
célebre edito do imperador Constantino em 321, além
de outras leis dominicais promulgadas por ele
nos anos seguintes. Contudo, o sábado continuava sendo
observado. Eis alguns depoimentos:
"O sábado foi religiosamente observado na Igreja do Oriente, durante
mais de trezentos anos depois da paixão do Salvador." - E. Brerwood
(professor do Gresham College de Londres), Learned Treatise
of the Sabbath, pág. 77. Outro historiador sincero, criterioso e imparcial, afirma: "Retrocedendo
mesmo até o quinto século, foi contínua a observância do sábado
judaico na igreja cristã, mas com rigor e solenidade gradualmente
decrescentes, até ser de todo abolida." - Lyman Coleman, Ancient
Christianity Exemplified, cap. 26, seção 2. Mais forte se nos afigura ainda o depoimento do historiador Sócrates,
que escreveu em meados do quinto século. Diz ele: "Quase todas
as igrejas do mundo celebram os sagrados mistérios no sábado
de cada semana; não obstante os cristãos de Alexandria e de
Roma, em vista de alguma antiga tradição, recusarem-se a fazê-lo."
- Eclesiastical History, livro V, cap. 22. Sozomen, outro historiador do mesmo período, escreveu:
"O povo de Constantinopla e de outras cidades, congregam-se
tanto no sábado como no dia imediato; costume esse que nunca
é observado em Roma." - Eclesiastical History, livro
VII, cap. 19. Estas
citações provam que o sábado era observado pelos fiéis, naquele
tempo, mas a igreja de Roma e as de sua órbita de influência
já começaram a implantar o domingo. O "festival da ressurreição",
sem nenhum caráter de dia de guarda, tivera grande incremento
com a imposição oficial pelo edito de Constantino. O resultado
foi a confusão, a guarda de ambos os dias por muito tempo. Pois
bem, é um ambiente assim que o Concílio de Laodicéia vota o
Cânon 29. Nesse contexto histórico é que se vê a apostasia ganhando
terreno, e melhor se percebe o sentido desse voto.
Ninguém
pode negar que esse cânon foi estabelecido, e salta
à vista que se trata de uma lei eclesiástica impondo
a guarda do domingo. Se a observância dominical
era, na ocasião, ponto pacífico, fato estabelecido,
coisa indiscutível - como querem alguns - então por
que o Concílio de Laodicéia cogitou deste assunto em
suas sessões? Por que legislou a respeito de
um ponto líquido e certo? O fato inegável é que o conclave
traçou diretrizes a respeito do dia de guarda. É vão,
inútil o esforço com o objetivo de minimizar a autoridade
desse concílio, alegando que se realizara no Oriente
e não em Roma, que a cidade de Laodicéia era grega e
não romana, que a igreja de Roma não esteve presente
nele, que era concílio local, sem amplitude, que só
havia 33 bispos e outras arengas.
Tudo
isso, no entanto, em nada, absolutamente em nada, enfraquece
a tese adventista. Não destrói o fato de um concílio católico,
ou melhor, um concílio da igreja chamada cristã mas praticamente
em plena integração da apostasia, ter legislado solenemente
a respeito do dia de guarda. Mas perguntamos: Para que invocar o sábado, se ele fora cancelado
na cruz e ninguém se lembrava mais dele? Repetimos
que essas alegações são de todo improcedentes. Analisemo-las.
O local da instalação do concílio nada significa contra
a autoridade, eis que os primeiros concílios, e concílios gerais,
ecumênicos e importantes da igreja romana realizaram-se no Oriente.
Por exemplo:
O
primeiro concílio geral realizou-se em Nicéia (Ásia
Menor) no ano 325 d.C., e na mesma cidade o segundo em 787
d.C.
Em
Constantinopla (Turquia) houve nada menos que quatro
concílios, sendo o primeiro em 381 d.C., o segundo em 553
d.C., o terceiro em 681d.C. e o quarto em 889 d.C.
Em
Calcedônia (Ásia Menor) reuniu-se o concílio de 551
d.C.
Excetuando-se
o Concílio de Éfeso em 431 d.C., só a partir de 1123 d.C.os concílios romanos tiveram lugar em cidades européias.
E mais ainda: em Roma propriamente dita só se realizaram
os cinco concílios de Trento, e o do Vaticano em 1870. O fato
de a maioria desses sínodos se terem realizados fora
de Roma não lhes enfraquece a autoridade, por isso que a tese
é insustentável.
A
afirmação de que era concílio local, sem amplitude, revela ignorância
dos fatos, pois essa assembléia foi totalmente confirmada pelo
concílio geral de Calcedônia, sendo aí aceitos, ratificados
e oficializados todas as suas decisões e cânones, inclusive
o Cânon 29, o cânon que ordena a guarda do domingo. À
vista deste fato, o Concílio de Laodicéia pode ser considerado
geral. Tem o mesmo peso de autoridade. A História e os fatos desmentem as afirmações levianas, pois o que interessa
saber é se as medidas ali tomadas ficaram circunscritas a Laodicéia
apenas, ou tornaram-se diretrizes para toda a cristandade
de então. Isto é fundamental. O Cânon 29 do Concílio
de Laodicéia, que veda o trabalho no domingo, tornou-se diretriz
para a igreja romana, e é neste ponto indesmentível que baseamos
nossa tese. Mais
ainda. Este concílio teve autoridade de estabelecer o cânone
dos livros sagrados da Escritura, excluindo, como excluiu, os
livros apócrifos. Essa medida também foi de aplicação universal.
Nessa ocasião o livro do Apocalipse não foi aceito, porém foi
ele finalmente incluído no cânon no Novo Testamento por outro
concílio local, realizado também fora dos domínios
romanos: o Concílio de Cartago (África) no ano 397
d.C. Notemos bem: graças a esses dois concílios locais, realizados
fora de Roma, e mesmo com pequena representação da igreja romana,
é que os nossos acusadores possuem hoje suas Bíblias como está,
com o cânone em ordem, com todos os livros inspirados, e excluídos
os deuterocanônicos. Por isso não se deve minimizar a autoridade
do Concílio de Laodicéia, eis que suas decisões tornaram-se
leis e regras da igreja. Verdade é que, na contra-reforma, a
igreja romana voltou a incluir no cânon os apócrifos, com o
fim evidente de combater o protestantismo. Diz Eduardo Carlos Pereira: "O Concílio de Laodicéia (364), confirmado
pelo Concílio de Tolo e pelo Concílio Geral de Calcedônia (451),
excluiu do seu catálogo os livros apócrifos." - O Problema
Religioso na América Latina, pág. 78. Diz a abalizada Enciclopédia New Schaff-Herzog: "Também [nesse
Concílio de Laodicéia] se estabeleceu o cânone dos livros sagrados,
com exclusão do Apocalipse." E a Enciclopédia Britânica acrescenta: "Todos os cânones [do
Concílio de Laodicéia] foram confirmam pelo Concílio de Calcedônia
em 451." Tanto isto é verdade que o "Cânon n.º 1" do Concílio Geral de Calcedônia,
assim começa: "Os cânones até esta data elaborados pelos santos
pais em todos os concílios terão validade." - Hefele,
obra citada, vol. 3, pág. 385. E
ainda mais: o imperador Justiniano tomou conhecimento desta
ratificação de decisões sinodais, em sua Novella 131,
quando se refere aos cânones adotados e confirmados pelos
primeiros quatro concílios gerais. E esses cânones foram incorporados
no código imperial, com força de lei civil, constituindo sua
infração crime contra o Estado.
E a afirmação bastante conhecida
de William Prynne, em seu livro Dissertation on The
Lord's Day, págs. 33, 34 e 44: "O sábado do sétimo
dia... solenizado por Cristo, pelos apóstolos, e pelos
cristãos primitivos, até que o Concílio de Laodicéia,
de certo modo, aboliu sua observância... O Concílio de
Laodicéia (364 d.C.)... primeiro estabeleceu a observância
do dia do Senhor."
De
tudo isto é fatal a conclusão de que a igreja apostatada,
em conluio com o Estado, é responsável pela mudança do dia
de repouso, fato que ocorreu gradualmente, a princípio com
a celebração cerimonial do "festival da ressurreição" na
parte matinal do primeiro dia da semana, depois foi se consolidando
com leis civis e com decisões sinodais.
Jamais afirmamos, que um determinado papa aboliu o sábado como
dia de guarda. Repetimos que a mudança foi um processo lento,
porém sob a tutela do papado, como chefe visível, ostensivo
e diretivo da igreja. É bom esclarecer que nos referimos ao
papado como instituição, que existia embrionária e em
potencial, mesmo nos primeiros séculos da nossa era. Essa instituição
cuidou de "mudar os tempos e a lei". (Daniel 7:25). E o fez
com maestria, embora a longo prazo. Os catecismos romanos estão cheios
de citações que reconhecem a autoridade da igreja romana como
responsável pela mudança do dia de repouso. O fato essencial
é que tal mudança não tem aprovação das Escrituras Sagradas,
nem um preceito de Cristo, nem recomendação apostólica.
Não é, portanto, bíblica. Ao contrário, tem fundamento unicamente
na tradição. E tradição, para nós, não constitui regra de fé
e prática. Deve, pois, ser rejeitada.
As veias são os vasos do sistema circulatório que trazem o sangue de
volta ao coração, depois que as artérias levaram este sangue oxigenado a
todos os órgãos do corpo:
Sistema Circulatório = Sistema Arterial + Sistema Venoso
O coágulo sanguíneo representa a transformação do sangue da sua forma
líquida em sólida, através de diversas reações químicas dos
componentes sanguíneos (proteínas, hemácias, etc.).
O trombo é o termo utilizado para definir a formação de um coágulo do
próprio sangue de uma pessoa dentro de seus próprios vasos - daí o
termo Trombose.
A trombose venosa representa a formação deste coágulo (trombo) dentro
das veias (sistema venoso) desta pessoa. O trombo impede a passagem e o
fluxo normal do sangue naquele vaso, criando um grave problema para
todo o sistema circulatório. O que é Trombose Venosa Profunda?
A TVP (Trombose Venosa Profunda) significa que o coágulo está localizado nas veias profundas (internas) das pernas.
Quando é considerada Aguda ou Crônica?
Ela pode ser aguda quando o tempo entre a formação
do coágulo e o diagnóstico não ultrapassa duas semanas. A partir da 3ª
semana, ela passa a ser considerada crônica, por causa das
transformações que acontecem no coágulo - ele se torna uma fibrose (como
se fosse uma cicatriz) dentro da veia.
Quantas pessoas tem essa doença no mundo?
Incidência
Estudos de diversos países indicaram que a incidência de trombose
venosa na população é de 1.5%, sendo a TVP (Trombose Venosa Profunda) a
3ª causa mais comum de doenças do sistema cardiovascular.
São identificados 300.000 novos casos de trombose venosa aguda todos
os anos, levando a aproximadamente 600.000 internações hospitalares por
ano.
Dr. Francisco Osse no SBT, é entrevistado pelo Jornal do SBT Manhã, sobre a Trombose Venosa.
Complicações da Trombose Venosa
As três principais complicações da TVP são: A Embolia Pulmonar, Síndrome Pós-trombótica e a Phlegmasia Dolens.
Embolia Pulmonar (EP)
A embolia pulmonar é definida como a obstrução das
artérias dos pulmões por coágulos (trombos) que se desprendem das veias
com trombose venosa. Com isso os pulmões perdem grandes áreas de
oxigenação do sangue, levando a graves alterações do funcionamento do
organismo por falta de oxigênio, chegando mesmo até a morte.
A embolia pulmonar (EP) é a terceira doença vascular
mais comum nos EUA, com aproximadamente 600.000 casos por ano. A embolia
pulmonar não tratada corretamente está associada a uma mortalidade de
30% dos casos, enquanto o diagnóstico e tratamento adequados reduzem
esta mortalidade para 2.5 a 8%.
A principal causa da EP é a trombose venosa profunda
dos membros inferiores, superiores e pélvica (80%). Outras causas
incluem: embolia gordurosa, por trauma e/ou fratura de ossos longos;
embolia aérea, causada por cateteres venosos centrais e câncer.
Os fatores de risco associados à EP são:
traumas (acidentes);
grandes cirurgias;
insuficiência cardíaca;
muito tempo imobilizado;
queimados;
câncer;
gravidez;
anticoncepcionais;
obesidade e
alterações sanguíneas da coagulação.
Os pacientes com embolia pulmonar apresentam como queixas principais:
a dor no tórax;
falta de ar;
respiração acelerada;
alteração da cor nas unhas (azulada, chamada de cianose de extremidades);
alterações da pressão sanguínea e
eventualmente a perda de conciência.
Existe um exame laboratorial muito importante para o diagnóstico da
embolia pulmonar que se chama D-dímero. É um dos principais exames que
se faz no Pronto-Socorro para identificar a embolia. Se ele vier
positivo, outros exames serão necessários e o tratamento iniciado
imediatamente.
O diagnóstico por imagem se faz através de um exame muito especializado,
chamado scanning nuclear ventilação/perfusão, que estuda a circulação
do sangue nas artérias dos pulmões e a passagem do oxigênio por todas as
regiões pulmonares, procurando áreas onde existam alterações destas
duas funções. A arteriografia pulmonar e a tomografia computadorizada
espiral também são exames que podem ser utilizados no diagnóstico da
embolia pulmonar.
O tratamento convencional para a EP continua a ser a heparinização
sistêmica seguida de anticoagulação oral. As técnicas endovasculares de
trombólise fármaco-mecânica são reservadas aos pacientes com graves
alterações da circulação sanguínea e da pressão sanguínea, associadas a
embolias de diversas regiões pulmonares (embolia maciça). Nestes casos,
os índices de sucesso e sobrevida dos pacientes tratados com técnicas
endovasculares são significativamente superiores ao tratamento
tradicional.
Importante também é a decisão de se implantar um filtro de veia cava,
que "filtra" o sangue que vem dos membros inferiores/pelve, protegendo
os pulmões de novos coágulos e, portanto de novo episódio de EP. Existem
filtros permanentes e temporários.
Síndrome pós-trombótica (SPT)
É o nome que damos a todas as alterações que acontecem a médio e longo prazo nas pernas dos pacientes que tiveram uma trombose venosa profunda.
Estas alterações podem acontecer nas veias profundas, quando não existe a
recanalização natural das veias que trombosaram porque os coágulos
(trombos) permaneceram lá sem serem dissolvidos pelo próprio organismo
ou então por causa da destruição das vávulas das veias ao longo do tempo
também porque os trombos permaneceram no interior das veias sem serem
retirados a tempo. Também podem ocorrer alterações nas veias
superficiais, com aparecimento de varizes, que na realidade são as veias
que estão levando o sangue que deveria estar circulando pelas veias
obstruídas pelos trombos.
As duas alterações associadas levam a alterações da pele, com aparecimento de manchas escuras (pigmentação ocre), endurecimento da pele (dermatosclerose) e eventualmente as feridas nas pernas (úlceras de estase).
Todos estes sinais da síndrome pós-trombótica estão associados a sintomas de dor, inchaço (edema), coceira(prurido), cansaço e sensação de peso importantes, e que na maioria das vezes leva a problemas de ordem familiar, social e profissional.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome pós-trombótica são:
Recanalização e destruição das vávulas venosas:
quanto menor o grau de recanalização das veias que apresentaram a
trombose (retirada dos coágulos destas veias), maior o risco de SPT
grave. A destruição das vávulas venosas levará ao aparecimento das
varizes.
Localização dos coágulos: tromboses nas veias das
pernas (VV.tibiais posteriores) e na veia posterior ao joelho
(v.poplítea) aumentam o risco de complicações. Quanto mais veias estão
envolvidas na trombose, maior as chances de se desenvolver o quadro da
SPT, pois longos segmentos de veias demoram mais para recanalizar pela
ação única e exclusiva do organismo.
Novas tromboses: a extensão da trombose por um
novo evento causa mais danos às veias e portanto dificulta ainda mais a
recuperação da circulação normal. Pacientes com mais de uma história de
trombose em diversas veias das pernas aumenta em até 10 vezes a
probabilidade de desenvolver a SPT em suas formas mais graves.
O diagnóstico clínico da SPT muitas vezes inclui uma
trombose venosa profunda que não foi diagnosticada anteriormente, e só
vai ser descoberta agora, quando o paciente apresenta os sinais e
sintomas da síndrome pós-trombótica.
As queixas variam muito, de acordo com a gravidade da trombose, sua
extensão nas veias, etc. As principais são o inchaço (edema), veias
varicozas superficiais, manchas na pele com ou sem o endurecimento,
feridas de variados tamanhos (úlceras) e dificuldade para utiizar as
pernas por causa de todas as alterações juntas (claudicação venosa).
O principal exame hoje para investigação da SPT é o Ultrassom Duplex,
que mapeia todas as veias superficiais e profundas das pernas,
encontrando os pontos de formação dos coágulos e obstrução da circulação
sanguínea. Com isto podemos compreender o grau de comprometimento do
funcionamento do sistema venoso e também fazer um planejamento adequado
do tratamento.
Outros exames que são utilizados incluem as flebografias, radiografias
das veias realizadas com injeção de contraste para visualizar todas as
veias da perna e encontrar onde estão "faltando" veias por causa dos
trombos que estão dentro delas. Este exames também servem para a
programação de um procedimento endovascular de recanalização venosa.
O tratamento convencional da SPT inclui as meias elásticas por toda a
vida, mudança nos hábitos e atividades profissionais, medicações que
ajudem a circulação venosa e em alguns casos cirurgias.
Phlegmasia Dolens
A Phelgmasia Alba Dolens aparece após uma trombose grave e maciça das
veias iliofemorais nas primeiras fases do processo de trombose, com
espasmo das artérias da pele levando ao quadro clínico de palidez da
perna ("Alba"). Quando a trombose evolui com envolvimento de todas as
veias do membro.
O edema (inchaço) e a palidez com coloração azulada da perna se torna muito evidente e grave, sendo agora chamada de Phlegmasia Coerulea Dolens.
O aumento da pressão do sangue dentro das veias pela dificuldade de
circular acaba comprometendo até a circulação dentro dos tecidos
(capilares), levando à Gangrena Venosa.
Nesta situação, 50% dos pacientes serão submetidos à amputação da perna
para salvamento da vida, mas com uma taxa de mortalidade próxima de 25%.
Este quadro gravíssimo é comumente encontrado em pacientes com câncer.