A vasopressina, também conhecida como argipressina ou hormônio antidiurético (HAD, em inglêsADH, antidiuretic hormone), é um hormônio humano secretado em casos de desidratação; fazendo com que os rins conservem a água, concentrando e reduzindo o volume da urina. Este hormônio é chamado de vasopressina, pois aumenta a pressão sanguínea ao induzir uma vasoconstrição moderada sobre as arteríolas do corpo. O ADH atua no néfron, favorecendo a abertura dos canais deaquaporinas no Túbulo Contorcido Distal, impedindo que a água seja eliminada pelo Ducto Coletor.
A vasopressina é secretada pela neuroipófise (porção posterior da hipófise), mas é produzida por células nervosas do hipotálamo que estendem seus axônios até a neuroipófise.
O álcool (do consumo de bebidas alcóolicas) suprime a produção do ADH, aumentando a diurese
roblemas causados por produção errada de ADH
Pessoas com insuficiência cardíaca podem ter seus receptores superestimulados, que por sua vez estimulam a produção do HAD. Esta síndrome é conhecida como "síndrome de secreção inadequada de HAD", "hormônio antidiurético de secreção inadequada", "síndrome da secreção inadequada de vasopressina", "síndrome de schwartz-bartter" ou simplesmente de SIHAD. Esta síndrome, em raros casos pode também ser produzida por uma doença do hipotálamo.A parte do outro lado, a falta de produção do HAD causa a Diabetes insípidus.
Após expediente em hospital, parteira dá à luz em banheiro de casa
Britânica Claire Clarke-Wood, de 28 anos, usou o espelho de maquiagem da mãe para guiar seu próprio parto com a ajuda do marido
Foto: BBC
Claire Clarke-Wood com o bebê após o parto
Uma enfermeira especializada em partos deu à luz no banheiro de casa pouco após ter terminado seu expediente de 13 horas em um hospital no sul de Londres.
Claire Clarke-Wood, de 28 anos, usou o espelho de maquiagem da mãe para guiar seu próprio parto com a ajuda do marido.
As contrações começaram tão rapidamente que não havia tempo de retornar ao Croydon University Hospital onde, horas antes, a parteira havia auxiliado o nascimento de diversos bebês.
"Comecei a sentir dores nas costas, mas achei que fosse minha coluna", disse. A menina, que ganhou o nome de Esmay, nasceu antes da chegada dos paramédicos.
"Eu havia brincado com meus colegas. Imagine se eu acabo tendo de fazer o meu próprio parto? Mas nunca imaginei que isso pudesse acontecer", disse a britânica à BBC.
Esmay nasceu três semanas antes da data prevista com pouco mais de 3 quilos.
ou-se costume, a apresentação de falsos ensinos sobre o Concílio
de Laodicéia, visando tirar-lhe toda autoridade legislativa
para a igreja romana. O intuito é evidente: enfraquecer nossa
argumentação baseada em um dos cânones votados por aquele sínodo
da igreja apostatada. Veremos, no entanto, como também essa
investida não atinge os objetivos, e falha completamente.
Quem
lê nossa literatura percebe que, de fato, costumamos
citar o Concílio de Laodicéia como outroforte sustentáculo da implantação da observância
do falso dia de repouso. Essa assembléia eclesiástica,
cuja data mais admissível é 364 d.C., depois de alguma
discussão sobre a disparidade do dia de guarda, e
motivada em parte pela vigência do edito constantiniano,
estabeleceu no Cânon 29:
"Os
cristãos não devem judaizar e descansar no sábado,
mas sim trabalhar neste dia; devem honrar o dia do
Senhor e descansar, se for possível, como cristãos.
Se, entretanto, forem encontrados judaizando, sejam
excomungados por Cristo." - Hefele, History of
the Councils of the Church, vol. II, livro 6,
sec. 93, pág. 318.
Aí
está, com a maior fidelidade possível, a transcrição
do Cânon 29, legislado sobre o dia de guarda. Os cristãos
fiéis observavam o sábado. Contudo a apostasia gradual
já se manifestava com certa ascendência nos meios
eclesiásticos, tendo tomado vigoroso impulso com o
célebre edito do imperador Constantino em 321, além
de outras leis dominicais promulgadas por ele
nos anos seguintes. Contudo, o sábado continuava sendo
observado. Eis alguns depoimentos:
"O sábado foi religiosamente observado na Igreja do Oriente, durante
mais de trezentos anos depois da paixão do Salvador." - E. Brerwood
(professor do Gresham College de Londres), Learned Treatise
of the Sabbath, pág. 77. Outro historiador sincero, criterioso e imparcial, afirma: "Retrocedendo
mesmo até o quinto século, foi contínua a observância do sábado
judaico na igreja cristã, mas com rigor e solenidade gradualmente
decrescentes, até ser de todo abolida." - Lyman Coleman, Ancient
Christianity Exemplified, cap. 26, seção 2. Mais forte se nos afigura ainda o depoimento do historiador Sócrates,
que escreveu em meados do quinto século. Diz ele: "Quase todas
as igrejas do mundo celebram os sagrados mistérios no sábado
de cada semana; não obstante os cristãos de Alexandria e de
Roma, em vista de alguma antiga tradição, recusarem-se a fazê-lo."
- Eclesiastical History, livro V, cap. 22. Sozomen, outro historiador do mesmo período, escreveu:
"O povo de Constantinopla e de outras cidades, congregam-se
tanto no sábado como no dia imediato; costume esse que nunca
é observado em Roma." - Eclesiastical History, livro
VII, cap. 19. Estas
citações provam que o sábado era observado pelos fiéis, naquele
tempo, mas a igreja de Roma e as de sua órbita de influência
já começaram a implantar o domingo. O "festival da ressurreição",
sem nenhum caráter de dia de guarda, tivera grande incremento
com a imposição oficial pelo edito de Constantino. O resultado
foi a confusão, a guarda de ambos os dias por muito tempo. Pois
bem, é um ambiente assim que o Concílio de Laodicéia vota o
Cânon 29. Nesse contexto histórico é que se vê a apostasia ganhando
terreno, e melhor se percebe o sentido desse voto.
Ninguém
pode negar que esse cânon foi estabelecido, e salta
à vista que se trata de uma lei eclesiástica impondo
a guarda do domingo. Se a observância dominical
era, na ocasião, ponto pacífico, fato estabelecido,
coisa indiscutível - como querem alguns - então por
que o Concílio de Laodicéia cogitou deste assunto em
suas sessões? Por que legislou a respeito de
um ponto líquido e certo? O fato inegável é que o conclave
traçou diretrizes a respeito do dia de guarda. É vão,
inútil o esforço com o objetivo de minimizar a autoridade
desse concílio, alegando que se realizara no Oriente
e não em Roma, que a cidade de Laodicéia era grega e
não romana, que a igreja de Roma não esteve presente
nele, que era concílio local, sem amplitude, que só
havia 33 bispos e outras arengas.
Tudo
isso, no entanto, em nada, absolutamente em nada, enfraquece
a tese adventista. Não destrói o fato de um concílio católico,
ou melhor, um concílio da igreja chamada cristã mas praticamente
em plena integração da apostasia, ter legislado solenemente
a respeito do dia de guarda. Mas perguntamos: Para que invocar o sábado, se ele fora cancelado
na cruz e ninguém se lembrava mais dele? Repetimos
que essas alegações são de todo improcedentes. Analisemo-las.
O local da instalação do concílio nada significa contra
a autoridade, eis que os primeiros concílios, e concílios gerais,
ecumênicos e importantes da igreja romana realizaram-se no Oriente.
Por exemplo:
O
primeiro concílio geral realizou-se em Nicéia (Ásia
Menor) no ano 325 d.C., e na mesma cidade o segundo em 787
d.C.
Em
Constantinopla (Turquia) houve nada menos que quatro
concílios, sendo o primeiro em 381 d.C., o segundo em 553
d.C., o terceiro em 681d.C. e o quarto em 889 d.C.
Em
Calcedônia (Ásia Menor) reuniu-se o concílio de 551
d.C.
Excetuando-se
o Concílio de Éfeso em 431 d.C., só a partir de 1123 d.C.os concílios romanos tiveram lugar em cidades européias.
E mais ainda: em Roma propriamente dita só se realizaram
os cinco concílios de Trento, e o do Vaticano em 1870. O fato
de a maioria desses sínodos se terem realizados fora
de Roma não lhes enfraquece a autoridade, por isso que a tese
é insustentável.
A
afirmação de que era concílio local, sem amplitude, revela ignorância
dos fatos, pois essa assembléia foi totalmente confirmada pelo
concílio geral de Calcedônia, sendo aí aceitos, ratificados
e oficializados todas as suas decisões e cânones, inclusive
o Cânon 29, o cânon que ordena a guarda do domingo. À
vista deste fato, o Concílio de Laodicéia pode ser considerado
geral. Tem o mesmo peso de autoridade. A História e os fatos desmentem as afirmações levianas, pois o que interessa
saber é se as medidas ali tomadas ficaram circunscritas a Laodicéia
apenas, ou tornaram-se diretrizes para toda a cristandade
de então. Isto é fundamental. O Cânon 29 do Concílio
de Laodicéia, que veda o trabalho no domingo, tornou-se diretriz
para a igreja romana, e é neste ponto indesmentível que baseamos
nossa tese. Mais
ainda. Este concílio teve autoridade de estabelecer o cânone
dos livros sagrados da Escritura, excluindo, como excluiu, os
livros apócrifos. Essa medida também foi de aplicação universal.
Nessa ocasião o livro do Apocalipse não foi aceito, porém foi
ele finalmente incluído no cânon no Novo Testamento por outro
concílio local, realizado também fora dos domínios
romanos: o Concílio de Cartago (África) no ano 397
d.C. Notemos bem: graças a esses dois concílios locais, realizados
fora de Roma, e mesmo com pequena representação da igreja romana,
é que os nossos acusadores possuem hoje suas Bíblias como está,
com o cânone em ordem, com todos os livros inspirados, e excluídos
os deuterocanônicos. Por isso não se deve minimizar a autoridade
do Concílio de Laodicéia, eis que suas decisões tornaram-se
leis e regras da igreja. Verdade é que, na contra-reforma, a
igreja romana voltou a incluir no cânon os apócrifos, com o
fim evidente de combater o protestantismo. Diz Eduardo Carlos Pereira: "O Concílio de Laodicéia (364), confirmado
pelo Concílio de Tolo e pelo Concílio Geral de Calcedônia (451),
excluiu do seu catálogo os livros apócrifos." - O Problema
Religioso na América Latina, pág. 78. Diz a abalizada Enciclopédia New Schaff-Herzog: "Também [nesse
Concílio de Laodicéia] se estabeleceu o cânone dos livros sagrados,
com exclusão do Apocalipse." E a Enciclopédia Britânica acrescenta: "Todos os cânones [do
Concílio de Laodicéia] foram confirmam pelo Concílio de Calcedônia
em 451." Tanto isto é verdade que o "Cânon n.º 1" do Concílio Geral de Calcedônia,
assim começa: "Os cânones até esta data elaborados pelos santos
pais em todos os concílios terão validade." - Hefele,
obra citada, vol. 3, pág. 385. E
ainda mais: o imperador Justiniano tomou conhecimento desta
ratificação de decisões sinodais, em sua Novella 131,
quando se refere aos cânones adotados e confirmados pelos
primeiros quatro concílios gerais. E esses cânones foram incorporados
no código imperial, com força de lei civil, constituindo sua
infração crime contra o Estado.
E a afirmação bastante conhecida
de William Prynne, em seu livro Dissertation on The
Lord's Day, págs. 33, 34 e 44: "O sábado do sétimo
dia... solenizado por Cristo, pelos apóstolos, e pelos
cristãos primitivos, até que o Concílio de Laodicéia,
de certo modo, aboliu sua observância... O Concílio de
Laodicéia (364 d.C.)... primeiro estabeleceu a observância
do dia do Senhor."
De
tudo isto é fatal a conclusão de que a igreja apostatada,
em conluio com o Estado, é responsável pela mudança do dia
de repouso, fato que ocorreu gradualmente, a princípio com
a celebração cerimonial do "festival da ressurreição" na
parte matinal do primeiro dia da semana, depois foi se consolidando
com leis civis e com decisões sinodais.
Jamais afirmamos, que um determinado papa aboliu o sábado como
dia de guarda. Repetimos que a mudança foi um processo lento,
porém sob a tutela do papado, como chefe visível, ostensivo
e diretivo da igreja. É bom esclarecer que nos referimos ao
papado como instituição, que existia embrionária e em
potencial, mesmo nos primeiros séculos da nossa era. Essa instituição
cuidou de "mudar os tempos e a lei". (Daniel 7:25). E o fez
com maestria, embora a longo prazo. Os catecismos romanos estão cheios
de citações que reconhecem a autoridade da igreja romana como
responsável pela mudança do dia de repouso. O fato essencial
é que tal mudança não tem aprovação das Escrituras Sagradas,
nem um preceito de Cristo, nem recomendação apostólica.
Não é, portanto, bíblica. Ao contrário, tem fundamento unicamente
na tradição. E tradição, para nós, não constitui regra de fé
e prática. Deve, pois, ser rejeitada.
As veias são os vasos do sistema circulatório que trazem o sangue de
volta ao coração, depois que as artérias levaram este sangue oxigenado a
todos os órgãos do corpo:
Sistema Circulatório = Sistema Arterial + Sistema Venoso
O coágulo sanguíneo representa a transformação do sangue da sua forma
líquida em sólida, através de diversas reações químicas dos
componentes sanguíneos (proteínas, hemácias, etc.).
O trombo é o termo utilizado para definir a formação de um coágulo do
próprio sangue de uma pessoa dentro de seus próprios vasos - daí o
termo Trombose.
A trombose venosa representa a formação deste coágulo (trombo) dentro
das veias (sistema venoso) desta pessoa. O trombo impede a passagem e o
fluxo normal do sangue naquele vaso, criando um grave problema para
todo o sistema circulatório. O que é Trombose Venosa Profunda?
A TVP (Trombose Venosa Profunda) significa que o coágulo está localizado nas veias profundas (internas) das pernas.
Quando é considerada Aguda ou Crônica?
Ela pode ser aguda quando o tempo entre a formação
do coágulo e o diagnóstico não ultrapassa duas semanas. A partir da 3ª
semana, ela passa a ser considerada crônica, por causa das
transformações que acontecem no coágulo - ele se torna uma fibrose (como
se fosse uma cicatriz) dentro da veia.
Quantas pessoas tem essa doença no mundo?
Incidência
Estudos de diversos países indicaram que a incidência de trombose
venosa na população é de 1.5%, sendo a TVP (Trombose Venosa Profunda) a
3ª causa mais comum de doenças do sistema cardiovascular.
São identificados 300.000 novos casos de trombose venosa aguda todos
os anos, levando a aproximadamente 600.000 internações hospitalares por
ano.
Dr. Francisco Osse no SBT, é entrevistado pelo Jornal do SBT Manhã, sobre a Trombose Venosa.
Complicações da Trombose Venosa
As três principais complicações da TVP são: A Embolia Pulmonar, Síndrome Pós-trombótica e a Phlegmasia Dolens.
Embolia Pulmonar (EP)
A embolia pulmonar é definida como a obstrução das
artérias dos pulmões por coágulos (trombos) que se desprendem das veias
com trombose venosa. Com isso os pulmões perdem grandes áreas de
oxigenação do sangue, levando a graves alterações do funcionamento do
organismo por falta de oxigênio, chegando mesmo até a morte.
A embolia pulmonar (EP) é a terceira doença vascular
mais comum nos EUA, com aproximadamente 600.000 casos por ano. A embolia
pulmonar não tratada corretamente está associada a uma mortalidade de
30% dos casos, enquanto o diagnóstico e tratamento adequados reduzem
esta mortalidade para 2.5 a 8%.
A principal causa da EP é a trombose venosa profunda
dos membros inferiores, superiores e pélvica (80%). Outras causas
incluem: embolia gordurosa, por trauma e/ou fratura de ossos longos;
embolia aérea, causada por cateteres venosos centrais e câncer.
Os fatores de risco associados à EP são:
traumas (acidentes);
grandes cirurgias;
insuficiência cardíaca;
muito tempo imobilizado;
queimados;
câncer;
gravidez;
anticoncepcionais;
obesidade e
alterações sanguíneas da coagulação.
Os pacientes com embolia pulmonar apresentam como queixas principais:
a dor no tórax;
falta de ar;
respiração acelerada;
alteração da cor nas unhas (azulada, chamada de cianose de extremidades);
alterações da pressão sanguínea e
eventualmente a perda de conciência.
Existe um exame laboratorial muito importante para o diagnóstico da
embolia pulmonar que se chama D-dímero. É um dos principais exames que
se faz no Pronto-Socorro para identificar a embolia. Se ele vier
positivo, outros exames serão necessários e o tratamento iniciado
imediatamente.
O diagnóstico por imagem se faz através de um exame muito especializado,
chamado scanning nuclear ventilação/perfusão, que estuda a circulação
do sangue nas artérias dos pulmões e a passagem do oxigênio por todas as
regiões pulmonares, procurando áreas onde existam alterações destas
duas funções. A arteriografia pulmonar e a tomografia computadorizada
espiral também são exames que podem ser utilizados no diagnóstico da
embolia pulmonar.
O tratamento convencional para a EP continua a ser a heparinização
sistêmica seguida de anticoagulação oral. As técnicas endovasculares de
trombólise fármaco-mecânica são reservadas aos pacientes com graves
alterações da circulação sanguínea e da pressão sanguínea, associadas a
embolias de diversas regiões pulmonares (embolia maciça). Nestes casos,
os índices de sucesso e sobrevida dos pacientes tratados com técnicas
endovasculares são significativamente superiores ao tratamento
tradicional.
Importante também é a decisão de se implantar um filtro de veia cava,
que "filtra" o sangue que vem dos membros inferiores/pelve, protegendo
os pulmões de novos coágulos e, portanto de novo episódio de EP. Existem
filtros permanentes e temporários.
Síndrome pós-trombótica (SPT)
É o nome que damos a todas as alterações que acontecem a médio e longo prazo nas pernas dos pacientes que tiveram uma trombose venosa profunda.
Estas alterações podem acontecer nas veias profundas, quando não existe a
recanalização natural das veias que trombosaram porque os coágulos
(trombos) permaneceram lá sem serem dissolvidos pelo próprio organismo
ou então por causa da destruição das vávulas das veias ao longo do tempo
também porque os trombos permaneceram no interior das veias sem serem
retirados a tempo. Também podem ocorrer alterações nas veias
superficiais, com aparecimento de varizes, que na realidade são as veias
que estão levando o sangue que deveria estar circulando pelas veias
obstruídas pelos trombos.
As duas alterações associadas levam a alterações da pele, com aparecimento de manchas escuras (pigmentação ocre), endurecimento da pele (dermatosclerose) e eventualmente as feridas nas pernas (úlceras de estase).
Todos estes sinais da síndrome pós-trombótica estão associados a sintomas de dor, inchaço (edema), coceira(prurido), cansaço e sensação de peso importantes, e que na maioria das vezes leva a problemas de ordem familiar, social e profissional.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome pós-trombótica são:
Recanalização e destruição das vávulas venosas:
quanto menor o grau de recanalização das veias que apresentaram a
trombose (retirada dos coágulos destas veias), maior o risco de SPT
grave. A destruição das vávulas venosas levará ao aparecimento das
varizes.
Localização dos coágulos: tromboses nas veias das
pernas (VV.tibiais posteriores) e na veia posterior ao joelho
(v.poplítea) aumentam o risco de complicações. Quanto mais veias estão
envolvidas na trombose, maior as chances de se desenvolver o quadro da
SPT, pois longos segmentos de veias demoram mais para recanalizar pela
ação única e exclusiva do organismo.
Novas tromboses: a extensão da trombose por um
novo evento causa mais danos às veias e portanto dificulta ainda mais a
recuperação da circulação normal. Pacientes com mais de uma história de
trombose em diversas veias das pernas aumenta em até 10 vezes a
probabilidade de desenvolver a SPT em suas formas mais graves.
O diagnóstico clínico da SPT muitas vezes inclui uma
trombose venosa profunda que não foi diagnosticada anteriormente, e só
vai ser descoberta agora, quando o paciente apresenta os sinais e
sintomas da síndrome pós-trombótica.
As queixas variam muito, de acordo com a gravidade da trombose, sua
extensão nas veias, etc. As principais são o inchaço (edema), veias
varicozas superficiais, manchas na pele com ou sem o endurecimento,
feridas de variados tamanhos (úlceras) e dificuldade para utiizar as
pernas por causa de todas as alterações juntas (claudicação venosa).
O principal exame hoje para investigação da SPT é o Ultrassom Duplex,
que mapeia todas as veias superficiais e profundas das pernas,
encontrando os pontos de formação dos coágulos e obstrução da circulação
sanguínea. Com isto podemos compreender o grau de comprometimento do
funcionamento do sistema venoso e também fazer um planejamento adequado
do tratamento.
Outros exames que são utilizados incluem as flebografias, radiografias
das veias realizadas com injeção de contraste para visualizar todas as
veias da perna e encontrar onde estão "faltando" veias por causa dos
trombos que estão dentro delas. Este exames também servem para a
programação de um procedimento endovascular de recanalização venosa.
O tratamento convencional da SPT inclui as meias elásticas por toda a
vida, mudança nos hábitos e atividades profissionais, medicações que
ajudem a circulação venosa e em alguns casos cirurgias.
Phlegmasia Dolens
A Phelgmasia Alba Dolens aparece após uma trombose grave e maciça das
veias iliofemorais nas primeiras fases do processo de trombose, com
espasmo das artérias da pele levando ao quadro clínico de palidez da
perna ("Alba"). Quando a trombose evolui com envolvimento de todas as
veias do membro.
O edema (inchaço) e a palidez com coloração azulada da perna se torna muito evidente e grave, sendo agora chamada de Phlegmasia Coerulea Dolens.
O aumento da pressão do sangue dentro das veias pela dificuldade de
circular acaba comprometendo até a circulação dentro dos tecidos
(capilares), levando à Gangrena Venosa.
Nesta situação, 50% dos pacientes serão submetidos à amputação da perna
para salvamento da vida, mas com uma taxa de mortalidade próxima de 25%.
Este quadro gravíssimo é comumente encontrado em pacientes com câncer.
Dr. Enfermeiro: Miopia: Miopia Há 15 anos minha visão começou a ficar embaçada quando tentava copiar algo da lousa, na escola. Um exame constatou o que eu...
Há
15 anos minha visão começou a ficar embaçada quando tentava copiar algo
da lousa, na escola. Um exame constatou o que eu tanto temia: MIOPIA!
A
maioria dos meus amigos sabem que eu sou míope! Há dez anos comecei a
usar lentes de contato, por isso os menos chegados não me vêem de óculos
por aí!
Hoje,
no entanto, quero falar sobre outro tipo de miopia, a miopia
espiritual. Ela nunca é diagnosticada nos consultórios médicos, pois
está relacionada à nossa dificuldade em ver de longe aquilo que a
Providência divina está preparando para nossas vidas!
Isso
acontece porque somos humanos, e, portanto, limitados. Custamos a crer,
queremos ver, tocar! Achamos, muitas vezes, que por estar tudo quieto
lá nos céus, Deus se esqueceu de nós.
Quando
sofremos, achamos que é castigo, que Ele não nos ama de verdade. Ou
ainda, pensamos que Ele não existe! Precisamos ver o sagrado se movendo.
Temos dúvidas, temos medo!
Foi
exatamente isso que aconteceu com gente como a gente que viveu lá no
passado. Hoje chamados de "nossos pais da fé": Abraão, Isaque, Jacó,
Moisés... Todos eles tiveram seus momentos de dúvida, sofreram de miopia
espiritual. Até mesmo o João Batista, primo de Jesus Cristo, mensageiro
do Messias, teve seu momento de vacilo ao questionar: "És tu aquele que estava para vir ou esperaremos outro?" Lucas 7.20
Entregar
cegamente ao Criador os nossos sonhos, projetos, medos, decepções,
confusões; esse é nosso desafio diário. Tomarmos para nós a porção
diária da graça, aquela que é reciclada sobre nós toda manhã, lembrando
sempre que "um pouco mais de tempo, um pouco mesmo, e virá aquele que tem de vir; ele não vai demorar" Hebreus 10.37.
Minha
sugestão como míope é que peguemos emprestado os óculos do escritor da
carta aos Hebreus, acima citada, e continuemos crendo, cotidianamente,
naquele que tem cumprido suas promessas, no tempo certo, e tem nos
mantido sãos, apesar de nossa dificuldade de enxergar longe!
Os músculos abdominais estão localizados entre as costelas e a pelve na parte anterior do corpo. Os quatro grupos de músculos abdominais se unem para cobrir os órgãos internos.
Eles oferecem suporte ao tronco, permitem movimento e mantêm os órgãos no local regulando a pressão abdominal interna. Eles também realizam uma função muito importante na maioria dos movimentos da coluna, como estabilizadores e motores.
Os quatro principais músculos abdominais são:
Transverso abdominal: é o músculo mais profundo. Sua principal função é estabilizar o tronco e manter a pressão abdominal interna;
Reto abdominal: está fixado entre as costelas e a pelve. Este músculo tem como característica as saliências que são normalmente denominadas como “os seis gomos”. A principal função do reto abdominal é mover a coluna, o gradil costal e a pelve;
Oblíquos externos: estão presentes de cada lado do reto abdominal. Os músculos oblíquos externos permitem que o tronco gire, mas para o lado oposto àquele músculo oblíquo externo que esta contraindo. Por exemplo, quando o oblíquo externo contrai o corpo gira para o lado esquerdo;
Oblíquos internos: estes músculos também estão presentes de cada lado do músculo reto abdominal, mas (como o seu nome diz) estão localizados abaixo dos músculos oblíquos externos. Eles operam de maneira oposta aos músculos oblíquos externos. Por exemplo, para girarmos o tronco para o lado esquerdo requer que o oblíquo interno do lado esquerdo e oblíquo interno do lado direito se contraia juntos.
Elementos figurados: eritrócitos (44%), leucócitos (1%)
e plaquetas. Representa 45% do volume sangüíneo.
Plasma: líquido intercelular que confere ao
sangue suas propriedades líquidas. Constituído de água, sólidos (substâncias orgânicas, incluindo proteínas
(fibrinogênios, globulinas e albuminas) e
outros componentes; substâncias inorgânicas; gases; hormônios). Representa
55% do volume sangüíneo.
O
soro representa o plasma do qual foi retirada, pelo processo de coagulação, a
proteína fibrinogênio.
Volume
sangüíneo: Num adulto normal é de 5000ml, sendo maior no homem do que na
mulher.
Hematócrito:
Percentagem de glóbulos vermelhos no sangue. Essa determinação pode ser obtida
pela centrifugação de uma amostra de sangue num tubo de ensaio. Valores
normais: Homem (40-45%); Mulher (35-40%).
ELEMENTOS FIGURADOS DO
SANGUE:
Os
glóbulos brancos são divididos em dois grupos principais:
Granulócitos: Possuem grânulos no seu citoplasma.
São os neutrófilos, eosinófilos e
basófilos.
Agranulócitos: Aqueles sem grânulos no seu
citoplasma. São os linfócitos e monócitos
Os elementos figurados do
sangue são produzidos pela medula óssea, a partir de uma célula-tronco
pluripotencial.
Divisão dos linfócitos:
Linfócitos T,
que participam da imunidade celular
Linfócitos B,
que participam da produção de anticorpos.
Ambos são produzidos na
medula óssea. Nela, parte dos linfócitos adquire capacidade imunológica de
linfócito B. A outra parte migra para o Timo, onde adquire capacidade
imunológica de linfócito T.Uma vez formados, os linfócitos povoam os
linfonodos, baço e tecidos conjuntivos, aguardando o encontro com seu antígeno
específico.
Todos os linfócitos
participam do fenômeno de memória imunológica e são preparados durante sua
maturação para responderem a antígenos específicos. Quando os linfócitos
encontram pela primeira vez o antígeno para cujo reconhecimento foram
“programados” através das moléculas de adesão situadas em suas membranas
celulares, são estimulados a sofrer várias divisões mitóticas. Alguns dos
linfócitos resultantes diferenciam-se em células
efetoras, como, por exemplo, o linfócito B, que pode dividir-se várias
vezes, produzindo mais linfócitos B e grandes clones de células que se
diferenciam em plasmócitos. que
participam da produção de anticorpos; ou o linfócito T, que pode produzir
linfócitos citotóxicos, capazes de lisar células estranhas ou infectadas por
vírus. Outras células B e T funcionam como células de memória, programadas para
responder mais rapidamente e com mais intensidade à subseqüente exposição a seu
antígeno específico
Embora não se possa fazer
a distinção de células T e B com base na sua morfologia, na realidade elas tem
proteínas de superfície que as distinguem e que podem ser usadas para
identificar as células com o uso de técnicas de imunomarcação
Plaquetas:
São pequenos fragmentos citoplasmáticos presentes no sangue
circulante. Derivam de grandes células poliplóides da medula óssea, os
megacariócitos
Quando um vaso sangüíneo se rompe, as plaquetas aderem ao
tecido lesado e liberam certas substâncias que atuam na área de lesão. Entre
elas estão a serotonina e a tromboplastina. A serotonina é um vasoconstritor
que causa a constrição das células musculares lisas, diminuindo, assim, o fluxo
sangüíneo local. A tromboplastina dá início a uma série de reações que leva à
formação de coágulo. As plaquetas, então, provocam a retração do coágulo e sua
dissolução.
2) Patologias rELacionadas
Anemia: deficiência de hemáceas e pode ser
causada pela perda rápida ou pela produção lenta de hemáceas
Anemia Megaloblástica:Existem duas
proteínas, a vitamina B12 e o ácido fólico, que são particularmente importantes
para a maturação final dos eritrócitos. Ambas são essenciais para a síntese de
DNA. Sua deficiência resulta em diminuição do DNA e, consequentemente, em falha
na maturação e divisão celulares; há a produção lenta de eritrócitos e
crescimento excessivo dos mesmos, sendo então denominados megaloblastos.
Anemia hemolítica: defeito genético que resulta em
hemáceas frágeis que se rompem quando passam através dos capilares. Na anemia
hemolítica, o número de hemáceas que se formam é normal ou está acima do
normal; no entanto, como essas células são muito frágeis, sua vida é muito
curta.
Anemia aplásica: resultado de medula óssea
não-funcional. Isso pode ser devido a exposição a radiação gama, produtos
químicos industriais tóxicos,etc.
Anemia por perda de sangue: Ocorre após hemorragia
significativa. O organismo é capaz de repor o plasma dentro de 1 a 3 dias; entretanto,
a concentração de hemáceas continua baixa, necessitando de um período de 3 a 4
semanas para que essa concentração volte ao normal.
Policitemia: É a condição na qual o número de
hemácias aumenta devido a hipóxia ou aberração genética. A hipóxia, sentida
principalmente a nível renal, induz a liberação do hormônio eritropoietina, que
induz a produção de maior número de hemácias pela medula óssea. A policitemia
aumenta a viscosidade do sangue e, como resultado, o fluxo sangüíneo pelos
vasos costuma ser lento.
O câncer de laringe é um dos mais comuns a atingir a região da cabeça e pescoço, representando cerca de 25% dos tumores malignos que acometem esta área e 2% de todas as doenças malignas. Aproximadamente 2/3 desses tumores surgem na corda vocal verdadeira e 1/3 acomete a laringe supraglótica (ou seja, localizam-se acima das cordas vocais).
SintomasNa história do paciente, o primeiro sintoma é o indicativo da localização da lesão. Assim, odinofagia (dor de garganta) sugere tumor supraglótico e rouquidão indica tumor glótico e subglótico. O câncer supraglótico geralmente é acompanhado de outros sinais e sintomas como a alteração na qualidade da voz, disfagia leve (dificuldade de engolir) e sensação de um "caroço" na garganta. Nas lesões avançadas das cordas vocais, além da rouquidão, pode ocorrer dor na garganta, disfagia e dispnéia (dificuldade para respirar ou falta de ar).
Fatores de RiscoHá uma nítida associação entre a ingestão excessiva de álcool e o vício de fumar, com o desenvolvimento de câncer nas vias aerodigestivas superiores. O tabagismo é o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de laringe. Quando a ingestão excessiva de álcool é adicionada ao fumo, o risco aumenta para o câncer supraglótico. Pacientes com câncer de laringe que continuam a fumar e beber têm probabilidade de cura diminuída e aumento do risco de aparecimento de um segundo tumor primário na área de cabeça e pescoço.
TratamentoO tratamento dos cânceres da cabeça e pescoço pode causar problemas nos dentes, fala e deglutição. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior é a possibilidade de o tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais.
Além dos resultados de sobrevida, considerações sobre a qualidade de vida dos pacientes entre as modalidades terapêuticas empregadas são muito importantes para determinar o melhor tratamento. O impacto da preservação da voz na qualidade de vida do paciente é importante, já que a laringectomia total (retirada total da laringe) implica na perda da voz fisiológica e em traqueostomia definitiva.
Entretanto, mesmo em pacientes submetidos à laringectomia total, é possível a reabilitação da voz através da utilização de próteses fonatórias tráqueo-esofageanas. De acordo com a localização e estágio do câncer, ele pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia, havendo uma série de procedimentos cirúrgicos disponíveis de acordo com as características do caso e do paciente.
Em alguns casos, com o intuito de preservar a voz, a radioterapia pode ser selecionada primeiro, deixando a cirurgia para o resgate quando a radioterapia não for suficiente para controlar o tumor. A associação da quimio e radioterapia é utilizada em protocolos de preservação de órgãos, desenvolvidos para tumores mais avançados. Os resultados na preservação da laringe têm sido positivos. Da mesma forma, novas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas permitindo a preservação da função da laringe, mesmo em tumores moderadamente avançados.
Dr. Enfermeiro: chocolate da espinha?: As glândulas sebáceas fabricam um tipo de gordura essencial para a defesa da pela, mas o acúmulo de gordura devido a fatores hormonais...
As glândulas sebáceas fabricam um tipo de gordura essencial para a defesa da pela, mas o acúmulo de gordura devido a fatores hormonais ou genéticos fazem com que esses poros entupam, com isso bactérias sendo atridas pela gordura penetram na pele, as células de defesa começam a atuar com isso a inflamação acontece, essa inflamação é caracterizada pela pústula popularmente conhecida como espinha. Nossas pesquisas feitas confirmam uma relação entre comer chocolate e a piora do quadro da espinha, veja bem, o chocolate e gorduras não seriam os causadores, mas sim um agravante devido a gordura saturada (saturada de hidrogênio) contida na composição do chocolate, mas quem consegue resistir ao sabor do chocolate não é? Especialistas indicam o consumo e frutas e vegetais no combate a esse dilema de muitos, essas frutas atuam indiretamente, ajudando na função intestinal eliminando o acúmulo de gordura. Cuide-se tudo em excesso é prejudicial à saude, coma, mas com moderação.
Bandagem é a aplicação de faixa de tecidos, gazes, crepom, elástica, que se adapta de modo confortável a uma região do corpo. Tem como finalidades: exercer pressão sobre uma parte do corpo; imobilizar uma região; fixar curativos, proteger feridas, manter estética no curativo; possibilidade de maior mobilidade (nutrição da cartilagem, evitar atrofia muscular, trabalho linfático e venoso); reabsorção de hematomas e edemas e melhora a propriocepção no caso do uso de bandagens no ombro método utilizado na fisioterapia.
2.DESENVOLVIMENTO
Os procedimentos que devem ser seguidos para a aplicação da bandagem são:
-Posicionar a parte do corpo a ser enfaixada em uma posição confortável de alinhamento anatômico normal. As faixas provocam imobilização executada em posição de funcionamento normal da parte do corpo envolvida reduz os riscos de deformações ou lesões. -Evitar o atrito entre e contra as superfícies de pele aplicando gaze ou coxins de algodão. As superfícies de pele em contato (como por exemplo, entre os dedos, abaixo das mamas) podem roçar entre si provocando escoriações ou irritação local. Faixas colocadas sobre protuberâncias ósseas podem roçar contra a pele e provocar rupturas. -Colocar as faixas firmemente para evitar que escorreguem durante a movimentação do paciente. A fricção entre a faixa e a pele pode provocar rupturas da pele. -Ao enfaixar as extremidades, colocar a faixa firmemente, com igual tensão exercida sobre cada volta. Evitar o excesso de superposição de camadas de faixas. Este procedimento evita a distribuição desigual de pressão sobre a parte do corpo enfaixada. A pressão localizada provoca o comprometimento circulatório. -Posicionar esparadrapo, nós ou laçadas longe de feridas ou de quaisquer áreas sensíveis da pele. Os esparadrapos e laços utilizados para fixar as faixas podem exercer pressão localizada e irritação.
Observações:
01. Deve-se explicar o que vai fazer ao paciente antes de se iniciar o procedimento. 02. Colocar-se de frente para o paciente. 03. Colocar a atadura sobre o segmento corporal, de modo que o rolo se abra para cima. Na primeira e segunda volta fazer a lacinia. 04. Aplicar no sentido do ponteiro de um relógio, salvo se a pessoa é canhota. 05. Segurar a extremidade com a mão esquerda, enquanto a direita leva o rolo. 06. Ao passar a atadura, as duas mãos devem tracionar o rolo uniformemente. 07. Desenrolar a atadura à medida que for atingindo a superfície corporal. 08. Correr com o rolo sempre da esquerda para a direita. 09. Todas as voltas deverão sempre percorrer o caminho mais curto; do contrário deslocam-se com facilidade. 10. A porção terminal da atadura não deverá ser aplicada em parte do corpo que se estreita porque se desajusta facilmente. 11. A largura da atadura deve ser de acordo com o diâmetro do membro ou parte do corpo a ser enfaixado. 12. Caso queira exercer compressão maior, as ataduras deverão ser acolchoadas. 13. Caso seja necessário um segundo rolo de atadura, coloca-se a sua extremidade inicial sob a extremidade terminal primeira. 14. Para se retirar a atadura caso ela esteja aderente, deve-se umedece-la com soro fisiológico aquecido. Devem ser removidas com luvas e colocadas em saco plástico. Ao retira-la deve-se ir gradativamente enrolando-a.
Tipos de enfaixamento:
CIRCULAR:
A volta da faixa superpõe completamente a volta anterior. Finalidade: Prende uma faixa na primeira e na ultima volta, cobre uma parte do corpo de tamanho reduzido (por exemplo, dedo da mão ou do pé).
ESPIRAL:
A faixa vai subindo pela parte do corpo e cada volta vai se sobrepondo à volta anterior cobrindo a metade ou dois terços da faixa. Finalidade: Cobre partes cilíndricas do corpo, tais como, cintura ou extremidades superiores.
ESPIRAL INVERSA:
A volta exige uma torção (inversa) da faixa na metade do caminho de cada rotação. Finalidade: Cobre partes do corpo em forma de cone, tais como, o antebraço, coxa ou panturrilha; é útil com bandagens inelásticas, tais como, gaze ou flanela.
EM OITO:
Rotações da faixa em superposições oblíquas e alternadas, subindo e descendo sobre a parte enfaixada; cada volta cruza a anterior para formar a figura de um oito. Finalidade: Cobre as articulações; o ajuste apertado de faixa fornece uma excelente imobilização.
RECORRENTE:
A faixa é primeiramente segura com duas voltas circulares ao redor da extremidade proximal da parte do corpo em questão; faz-se uma meia-volta perpendicular para cima a partir da ponta da faixa; o corpo da afixa é trazido sobre a extremidade distal da parte do corpo a ser coberta e cada volta é dobrada sobre si mesma. Finalidade: Cobre partes irregulares do corpo, tais como, a cabeça ou um membro amputado.
Um trabalho realizado em uma reunião clínica de fisioterapia no Hospital Salgado Filho, em janeiro de 2002, o fisioterapeuta mostra com bastante objetividade a eficácia da bandagem de ombro no meio clínico. A bandagem de ombro tem como efeito, melhorar o feedback proprioceptivo e ajuda a melhorar o ritmo escápulo-umeral e a posição da articulação. Os procedimentos primários para o uso de bandagem são a limpeza do excesso de óleo da pele, aplicação de um adesivo hipoalérgico com gel sem tensão para então aplicar uma fita rígida, de óxido de zinco com tensão.
Neste trabalho o doutor mostra os vários métodos de bandagem no ombro e a sua função, como os que se seguem:
-Alça de Aliingham: utilizada nos casos de síndrome do manguito rotator (casos agudos e sub-agudos). Melhora a capacidade de contração do grupo longitudinal de fibras do trapézio e permite reparo apropriado do supraespinhoso por aumento do espaço subacromial.
-Alça de Watson: utilizada em pacientes com “ombros caídos”, melhora a propriocepção e feitos mecânicos.
-Bandagens de estabilização de escápula: inibição do trapézio superior utilizando grupo lateral de fibras musculares para reduzir o recrutamento.
Facilitação do serrátil anterior e rombóides.
Facilitação da retração escapular e depressão.
-Alça Acrômio-Clavicular: reabilitação de lesões de ligamentos ao redor da articulação acrômio clavicular.
-Alça de Rigney: possui um efeito mecânico, onde reduz a rotação externa disponível no ombro na abdução e um efeito proprioceptivo, melhora o feedback aferente para o sistema nervoso central. O córtex sensório motor passa a acreditar que a cápsula e os músculo estão em melhor comprimento do que na realidade = contração antagonista para limitar o problema de movimento, orientando apropriadamente a cabeça do úmero e reduzindo a abertura anterior.
3.CONCLUSÃO
A bandagem é uma modalidade amplamente utilizada e tem demonstrado grandes benefícios no meio clínico. Tem muitas funções como a de exercer pressão sobre uma parte do corpo; imobilizar uma região; fixar curativos, proteger feridas. São vários os tipos de bandagem, são especificas para cada caso, e várias são as técnicas que os profissionais de saúde devem saber para aplica-la. A bandagem e o retreinamento do movimento tem o adicional de fazer o paciente estar ciente do todo, que é alterar os fatores do caso da lesão e reduzir a probabilidade de recidivas. Este efeito e o alívio dos sintomas podem tornar a bandagem uma importante parte da reabilitação
é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcarou glicose no sangue.[2] A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrem complicações como Ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. [3]
Embora ainda não haja uma cura definitiva para a/o diabetes (a palavra tanto pode ser feminina como masculina), há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Diabetes é uma doença bastante comum no mundo, especialmente na América do Norte e norte da Europa, acometendo cerca de 7,6% da população adulta entre 30 e 69 anos e 0,3% das gestantes. Alterações da tolerância à glicose são observadas em 12% dos indivíduos adultos e em 7% das grávidas. Porém estima-se que cerca de 50% dos portadores de diabetes desconhecem o diagnóstico.[4][5] Segundo uma projeção internacional, com o aumento do sedentarismo, obesidade e envelhecimento da população o número de pessoas com diabetes no mundo vai aumentar em mais de 50%, passando de 380 milhões em 2025.[6]
Neuropatia Diabética
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O sistema nervoso é responsável pelo controle de praticamente tudo o que fazemos. Quando movimentamos os músculos, respiramos, pensamos ou digerimos a comida, os nervos são utilizados como circuitos elétricos orgânicos. São eles que emitem e recebem os sinais no cérebro, que comunicam às outras células as tarefas que devem ser realizadas.
Com a Neuropatia, os nervos podem ficar incapazes de emitir as mensagens, emití-las na hora errada ou muito lentamente. Os sintomas irão depender e variar conforme o tipo de complicação e quais os nervos afetados. De forma geral, podemos classificar os sintomas em sensitivos, motores e autonômicos. Exemplos:
Sensitivos: formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos. Dores locais e desequilíbrio;
Motores: estado de fraqueza e atrofia muscular;
Autonômicos: ocorrência de pele seca, traumatismo dos pêlos, pressão baixa, distúrbios digestivos, excesso de transpiração e impotência.
Infelizmente, o diabetes é a principal causa de Neuropatia. Sua incidência é alta e possui diferentes formas clínicas, tais como:
Polineuropatia distal: uma das formas mais comuns de Neuropatia, que acomete preferencialmente os nervos mais longos, localizados nas pernas e nos pés, causando dores, formigamento ou queimação nas pernas. Tende a ser pior à noite (período onde prestamos mais atenção aos sintomas);
Neuropatia autonômica: causa principalmente hipotensão postural, como a queda da pressão arterial ao levantar-se (tonturas) e impotência sexual. Outros sintomas incluem sensação de estômago repleto após as refeições, distúrbios de transpiração e outros mais raros;
Neuropatia focal: esta é uma condição rara decorrente de danos a um único nervo ou grupo de nervos. Desenvolve-se quando o suprimento de sangue é interrompido devido ao entupimento do vaso que supre aquele nervo. Ou pode ser conseqüência de uma compressão do nervo.
Não é raro que as pessoas apresentem mais de um tipo de neuropatia. A presença desta complicação está muito relacionada ao tempo de duração do diabetes e ao grau de controle glicêmico. Por isso é bom lembrar, mais uma vez, a enorme importância de manter um bom controle da glicemia.
Tratamento
No caso das mononeuropatias podem ser empregadas medidas fisiátricas (fisioterapia) para evitar a compressão dos nervos ou realizar uma descompressão cirúrgica. O controle rigoroso da glicemia é essencial para prevenir o aparecimento ou a piora da neuropatia diabética.
No caso da polineuropatia distal nenhum medicamento, até o momento, é comprovadamente eficaz para a cura, havendo, no entanto, medicações que podem aliviar os sintomas (como a dor e o formigamento). Também é importante prevenir lesões nos pés ou quedas.
Consultoria do Dr. Saulo Cavalcanti, Coodenador do Departamento de Complicações Crônicas da Sociedade Brasileira de Diabetes.